Conta a lenda que um grupo de cegos ouviu, certa
vez, um grande alvoroço.
Ao perguntar o porquê da balbúrdia, um passante explicou que um circo chegara à cidade trazendo um elefante.
Ao perguntar o porquê da balbúrdia, um passante explicou que um circo chegara à cidade trazendo um elefante.
Como nunca tinham
tido contato com tal animal resolveram conhecê-lo.
Ao chegar ao local onde
estava o bicho, começaram a apalpá-lo. Um disse “Puxa, o elefante é fino e
comprido, parece uma cobra!” ao apalpar o rabo. Outro, ao examinar a pata,
disse “Não, o elefante parece uma árvore de tronco calibroso!”. Um terceiro, ao
examinar a orelha, exclama “Vocês estão loucos! O elefante é plano e chato como
uma arraia!”. O último disse “Vocês estão cegos? Ele é uma enorme pedra que se
mexe!”. Cada um analisando uma parte do pobre elefante e tirando suas
conclusões baseadas em dados incompletos, porém, reais.
Qualquer cego que fosse “repetir o experimento de seu colega” o faria exatamente como o primeiro e chegaria às mesmas conclusões.
Não há erro individual. Há perda da noção do todo quando não fazemos uma análise completa.
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