30 março 2016


A tartaruga


Certo domingo fui com meus pais e meus irmãos, passar o dia no campo.

Corremos e brincamos muito até que encontrei uma coisa que parecia uma pedra

capaz de andar. Era uma tartaruga. Examinei-a com cuidado, mas subitamente o estranho animal encolheu-se e fechou-se dentro de sua casca.



Imediatamente  tomei um pedaço de galho e comecei a cutucar os orifícios que haviam na carapaça. Mas os meus esforços resultavam vãos e eu já estava ficando impaciente e irritado, quando meu pai se aproximou e me disse calmamente:

- Filho, você está perdendo o seu tempo. Não é assim que se faz. Venha comigo e traga o bichinho.

Ele se deteve perto da fogueira acesa e me disse:

- Coloque a tartaruga aqui, não muito perto do fogo. Escolha um lugar morno e agradável.

Eu obedeci. Dentro de poucos minutos, sob a ação do leve calor, a tartaruga colocou a cabeça para fora e caminhou tranqüilamente em minha direção.

Meu pai então me disse:

- Filho, assim também deve ser o seu relacionamento com as pessoas; ao lidar com elas, em vez de empregar a força, use o calor do seu coração, levando-as a fazer as coisas com satisfação e espontaneidade.

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