19 fevereiro 2013


O impacto de toda decisão

Numa competição, dois homens foram colocados em um labirinto. Um deles achou a saída com agilidade quase impossível de se conseguir. Quando questionado como fez para sair tão rápido, declarou que toda vez que che¬gava a um ponto sem saída, voltava atrás e marcava a entrada da trilha errada para que soubesse qual caminho não pegar. Sem isso ele se confundiria e até poderia pegar caminhos bloqueados outras vezes.



Que espetacular e prática é esta visão. Se este princípio vale para estra¬das, é ainda muito mais aplicável à vida, às organizações e ao desempenho profissional. Nestas áreas, os caminhos aparentemente fáceis quase sempre terminam em grandes embaraços, e os aparentemente curtos acabam longos demais.
No mundo de hoje, na sociedade primordialmente consumista em que vivemos, a maior parte das trilhas leva a lugar nenhum ou a “becos sem saída”. Podemos descobrir quais são essas trilhas por nós mesmos ou perguntar para quem já tenha vivido a experiência de tê-las percorrido antes – o que é melhor! Essas pessoas talvez tenham feito o mesmo que aquele homem na competição do labirinto, assinalando os trajetos inválidos ou enganosos. Elas podem indicá-los para nós. Com isso, pouparemos tempo, desgastes e frustrações.
No entanto,  a prudência máxima a ser adotada é: “Qualquer que seja a sua decisão, certifique-se de ser um posicionamento importante, significativo e valoroso, e não aleatória como num jogo de dados”. Conheça o mais perfeitamente possível as razões que o levaram a tomar as suas decisões na empresa ou em qualquer situação.
O motivo é simples. A vida consiste em 10 % de acontecimentos e 90% de interpretação.

Artigo publicado no jornal FOLHA DE LONDRINA, em 03/12/2012, na coluna ABRAHAM SHAPIRO, em Empregos e Concursos.

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