01 fevereiro 2013


A sua parte é suficiente?

 
“Eu faço a minha parte”. Essa expressão pode significar responsabilidade. Mas há outro sentido. É o de querer “tirar o corpo fora”. 
“Fazer a sua parte” a fim de se livrar da ajuda aos outros é derrotismo e egoísmo.


Os gladiadores, escravos lutadores da Roma antiga, quando entravam na arena de luta, saudavam o imperador César dizendo: “Aqueles que vão morrer te saúdam”. Eles divertiam o público com lutas de duplas. O duelo só terminava quando um deles morria.
Muitas vezes, eles eram atacados, em grupo, por guerreiros ou leões famintos. O que cada um fazia todo o tempo era “a sua parte”, lutar por sua própria pele. Mas, ao final, todos morriam.
A única possibilidade de vitória existia quando lutavam juntos e de maneira coordenada, como se vê no filme “O Gladiador” quando o protagonista “Maximus” entra no Coliseu com outros gladiadores. Terão de enfrentar soldados armados. Após convocar seus colegas a formarem uma equipe, Maximus diz: “O que quer que saia por aqueles portões, só teremos chances de sobreviver se lutarmos juntos”.
Naquela hora, se cada um fizesse apenas a sua parte todos morreriam. Somente juntos eles podiam  garantir a vitória.
Na vida e no trabalho não há lugar para competições internas, nem espaço para quem só “faz a sua parte”.
Se quisermos vencer, a opção de isolamento é a pior de todas. Ou trabalhamos em conjunto, ou damos tudo de nós sozinhos sabendo que a morte é certa.
O que você acha que o futuro lhe reserva se quiser apenas fazer o que lhe cabe? Um mundo egoísta em que tudo exista  somente pra você? Isto não é surreal. É tolo!

Pense nisto sempre que você tiver a tendência de “tirar o seu corpo fora”.

Texto de Abraham Shapiro

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